A AP Cultural há 17 anos produz e publica livros, revistas e jornais nas áreas de arquitetura, meio ambiente e design. Foi responsável pela publicação da Revista AP que contou com 9 números publicados até o ano de 97. Os livros se tornaram referências importantes para estudantes e profissionais e, apesar das tiragens geralmente reduzidas, são adotados pelas escolas e circulam modestamente pelo país.
Inauguramos o espaço virtual da AP, em parceria com o escritório Sylvio de Podestá Arquitetos Associados, para potencializar o alcance das publicações anteriores, disponíveis integralmente pelo site, e daquelas mais recentes, a partir de agora, à venda diretamente aqui.
Histórico
Começou em 1991 utilizando uma reserva financeira se cruzava com a solicitude corajosa do Jomar e do Walfredo. proprietários do escritório de nome DPI que indicava a vantagem do conhecimento digital sobre nós, antigos coladores de composers e fotocomposições, fotolitos negativos e positivos, cortes e recortes, fototraços e outras simpáticas arqueologias.
Surge o primeiro produto: A Formação do Homem Moderno Vista Através da Arquitetura, escritos de Carlos Antônio Leite Brandão – Cacá Brandão – com uma exuberante capa vermelha. Nosso primeiro livro pela AP e nosso primeiro editado. Lançamos em várias cidades, algumas com grande sucesso e outras com hilariantes fracassos como em Alfenas, Goiânia e no IAB do Rio, o maior deles, onde apareceu apenas um casal, primos do autor e onde nos embebedamos a fartar. Tanto e junto com o garçon, o único que se dispôs a comprar um exemplar, coisa que lhe foi negada e sim, foi devidamente presenteado. Nunca entendemos este fato, uma espécie de boicote? Encontramos todos os convites remetido a priori para serem enviados a tempo numa caixa ali num canto. Esquecimento talvez, preferimos assim.
A editora, desde que foi criada, tinha uma finalidade e uma máxima: a finalidade era editar livros de arquitetura para um nicho não atingido pelas outras (poucas, mas mais poderosas), como foram os lançamentos seguintes – LOJAS Arquitetura e Arquitetura Vertical -, livros temáticos e dirigidos principalmente a estudantes; e a máxima era fazer livros de arquitetura quase tão bons e baratos quanto a Taschen sem precisar de colocar o Tadao Ando na capa para alavancar as vendas.
Conseguimos até mais baratos, mais pobres graficamente, entendido pelas dificuldades financeiras em arrumar patrocinadores. Mesmo assim resolvemos lançar uma revista, a Revista AP, como a Pampulha, de Arte, Cultura e Meio Ambiente, além de Design e, claro, Arquitetura. Nove números assinalados de 0 a 8 e com sua curta vida encerrada em uma mesa redonda promovida pela Ruth Verde Zein, sobre publicações de arquitetura, numa Bienal de São Paulo. Os assinantes com crédito, calmos e/ou ferozes foram gentilmente acalmados pelo Vicente Weissenbach, sábio conhecedor das dificuldades mas com larga visão, que completou a coleção dos mesmos com a boa revista Finestra.
Em paralelo surgia a oportunidade de livros em parceria com o autor ou com leis de incentivo cultural e daí surgiram livros como Ensaio Sobre a Razão Compositiva, Edson da Cunha Mahfuz, UFV; Desenho de Arquitetos, Euclides Guimarães, vários patrocinadores,1994; Desenho de Arquitetos – João Diniz e Sylvio E. de Podestá, Xerox, Formato, 1997; Edifício de Apartamentos de Luiz Mauro Passos, Caparaó e FAMIH, 1998; Inversus de Saul Vilela, Açominas, Engemonte, RM, Varig, Marie Camile, Iluminar, HC, 1999; Raffaello Berti – Projeto Memória, Silma Mendes Berti e Maria Alice de Barros Marques Fonseca, 2000; CASAS, Sylvio E. de Podestá, 2000; Projetos Institucionais, Sylvio E. de Podestá, Usiminas, 2001; Arquitetura: Interfaces, Flávio Lemos Carsalade, Gontijo, 2001; João Diniz Arquiteturas, C/Arte, Usiminas, 2002 e Eduardo Tagliaferri – Projetos e Obras, 2003. Também fazem parte deste acervo três números da Revista Aqui, IabMG, 1999/2000; os livros de poesia Alguns Desenhos, Walter Sebastião; Longe da Terra Dentro do Ar, Pedro Maciel e uma ajuda mínima no 21 de Carlos Alenquer.Projeto Babel, Jornal do Jorge e o Informativo Jô Moraes ilustram esta trajetória.
Desenho de Arquitetos, 3a. versão, muda o formato, revê o texto, incorpora a cor e novos arquitetos além de confirmar alguns já editados, abre a nova temporada.
Esta é a AP. Nada de Arquitetura e Planejamento, Arquitetura e Projeto, Arquitetura Popular ou Ação Popular, simplesmente Aragão e Podestá.