itaú Power Center e Itaú Power Shopping

ARQUITETOS SYLVIO EMRICH DE PODESTÁ E MAURÍCIO MEIRELES

COLABORAÇÃO MATEUS MOREIRA PONTES

LOCALIZAÇÃO CONTAGEM, MG

PROJETO EXECUTIVO, DETALHAMENTO, OBRA BHZ ARQUITETURA E GERENCIAMENTO

COORDENAÇÃO BHZ EMMERSON FERREIRA

EQUIPE DANILO MATOSO, ARGUS SATURNINO, RENATA ROCHA, TIAGO ESTEVES G. DA COSTA, BRUNA CHRISTOFARO E MATEUS PONTES

PROPRIETÁRIO SHOPPING CONDOMÍNIO ITAÚ POWER SHOPPING

ESTRUTURA PRÉ-MOLDADA DE CONCRETO PREMO ENGENHARIA

ESTRUTURA METÁLICA CODEME, TECHNEAÇO E METFORM (STEEL DECK)

ÁREA ITAÚ POWER CENTER 120.000,00 M2  (WAL MART, SAM´S CLUB, LEROY MERLIN E ITAÚ POWER SHOPPING)

ÁREA ITAÚ POWER SHOPPING 75.000,00 M2 (28.00,00 M2 DE ABL)

ESTACIONAMENTO 3.300 VAGAS (1.800 COBERTAS)

CINEMA 1.600 ASSENTOS

FOTOS FÁBIO CANÇADO E SYLVIO EMRICH DE PODESTÁ

Inaugurado em outubro de 2003, a construção do shopping no local da antiga fábrica de cimento Itaú, de onde preservou-se as chaminés, marco urbano e histórico industrial de Contagem, o Itaú Power Center tem como característica principal a concentração de operações comerciais diversificadas e de grande porte. Um grandioso centro de compras, lazer, alimentação e entretenimento, localizado em uma área de grande influência geográfica, populacional e estratégica, confluência da Belo Horizonte, Contagem e Betim e abrangendo 35 cidades num raio de pelo menos 100km, com população estimada de 3 milhões de pessoas.

Existem também, acessos locais e regionais como a via expressa, anel rodoviário, BR-381 e 040 e metrô com estações vizinhas, que garantem o fluxo necessário ao sucesso do empreendimento.
Esse conjunto de fatores, hoje realidade, transformaram a região em marco urbano, seja do ponto de vista comercial e, mais importante, como um dos primeiros empreendimentos comerciais em substituição às antigas atividades industriais ali localizadas que se transferem para outro local, modernizando suas plantas e possibilitando que sejam implantados novos locais de serviços, mais convenientes por estarem localizados dentro de uma densa malha urbana, resultado do imenso crescimento do lugar.

Tanto as chaminés e a sede da antiga fábrica, restauradas e tombadas pelo patrimônio histórico da cidade – trabalho conjunto dos arquitetos, municipalidade, empreendedor e patrimônio – hoje são símbolos gráficos e urbanos do Power.

O projeto de implantação, fluxos, estacionamentos e docas diversas proposto foi acompanhado de grande modificação no trânsito local, resultado do estudo de impacto, que contemplou melhorias diversas nos fluxos e acessos gerais.

As âncoras externas, previamente localizadas pelo projeto de implantação, compõem o conjunto onde participa o shopping, um projeto de 75.000m² de área construída, divididos entre 300 lojas, 3500 vagas de estacionamento e área de alimentação. O destaque está no design arrojado e moderno que privilegia conforto e beleza sem descuidar do custo operacional.
A obra é basicamente de concreto com cobertura metálica, ou seja, a estrutura principal é pré-moldada em concreto e a secundária, grandes e pequenas coberturas, guarda corpos, escadas, passarelas, em aço e vidro. Vedações em concreto celular, gesso cartonado, granito para os pisos de mall.

A arquitetura procurou aliar ao processo construtivo acabamentos duráveis que permitissem desenhos não muito rebuscados (pisos) e tetos curvos, suaves e claros.
O mix, ou a distribuição dos espaços comerciais, norteou os fluxos direcionados, praças, acessos, luzes zenitais, de forma a compor a estratégia proposta pelo tipo de empreendimento, ou seja, o estímulo à permanência, compra e sociabilização que acontece nestes espaços em contrapartida às ofertas externas. Praças de alimentação,cinemas, jogos e acontecimentos diversos cumprem a função complementar ao de compra direta.
Externamente, o grande espaço dramático, vazio e inegavelmente fora da escala urbana – o estacionamento – permite grandes eventos comerciais e de lazer/culturais.
Urbanisticamente grandes estacionamentos frontais causam impactos visuais, climáticos e são soluções que futuramente devem ser revistas, podendo ser ocupados por outros tipos de âncoras, principalmente ligadas ao lazer, convenções, exposições, formando uma cidadela com características menos danosas e menos impactantes, onde os carros não precisam necessariamente serem vistos e outros tipos de transportes sejam mais utilizados.

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