ARQUITETO SYLVIO EMRICH DE PODESTÁ COLABORAÇÃO PEDRO ARAGÃO DE PODESTÁ; MARCOS MASCARENHAS FRANCHINI (ESTAGIÁRIO) LOCALIZAÇÃO CRUCILÂNDIA, MG ÁREA DO ARAS 5200,00 M2 ÁREA DA CASA 580,00 M2 Localizado a dois quilômetros da cidade de Crucilândia, o local, uma elevação ao lado da estrada, de uma cachoeira e campo de futebol, foi o escolhido para a […]
Inserção de um edifício a ser construído em terreno vizinho a uma residência com características únicas no que diz respeito a época, estilo e pretende, com sua forma de implantação responder às questões da preservação do que diz respeito a proximidade com a construção e ampliação da perspectiva do volume no sentido frente/fundos.
Orientados apenas pelos afastamento legais previstos de construção a construção em situações semelhantes diminuiriamos a possibilidade de leitura da volumetria principal da casa vizinha. De um lado prejudica a visão do observador vindo da rua principal e amplia para um fundo de construção vista que nos parece desprovida de valor arquitetônico.
Projetamos afastamentos sucessivos no sentido esquina/divisa, o que libera a volumetria realmente rica da casa e contribuem para a valorização do imóvel a ser preservado a partir desta ampliação da perspectiva urbana, deste olhar possível, seja como pedestre ou como motorista.
Acompanhar a trajetória da Rona desde os primeiros tempos, ainda quando fazíamos a Revista Pampulha, seu crescimento na segunda fase (leia-se Avenida Men de Sá) e agora, no Bairro Olhos D’água é desenhar um gráfico (sem o trocadilho óbvio) ascendente. A primeira reforma que fizemos em 1993, acrescentamos ao prédio existente uma racional estrutura pré-moldada, com sua ortogonalidade amenizada por brises metálicos curvos. Posteriormente a Rona atravessou a rua e foi se completar nos lotes disponíveis daquele outro lado, incorporando ao seu fazer fotolito e pré-impressão além de maior capacidade de expedição.
Esta divisão funcionou até o momento de se reprogramar, de projetar o crescimento e programar reservas para atender as demandas futuras. Exigiu novo espaço que atendesse a estas estratégias mas que se localizasse em área de fácil acesso, qualificada dentro das características da Rona e de seus clientes, publicitários, artistas, industriais, etc.
Um grande terreno e inicialmente uma pequena casa de fim de semana que foi se modificando até uma ficar com o porte médio, com alguns anexos em andamento e hoje, com características de casa permanente, morada.
Cresceu, se esticou, ampliou balanços e equipamentos. Abriu quartos para visitas e se coloriu, meio Brasil, meio México. Misturou a massa rústica pintada com madeira de demolição, casqueiros no piso inferior e peroba nos quartos. Varandas e terraços, muitos, auxiliam as diversas visadas desta casa mirante, com vista para o pequeno vale, o lago da mineradora e a vizinhança plantada em terrenos montanhosos e de pouca vegetação. No auxílio, novamente a estratégia de uma longa fila de ipês amarelos marcando território (já devidamente plantados) e muito mais árvores, um mini bosque, mata e pomar, começam a mudar a lisa paisagem.
Na época do projeto inicial intitulei esta casa de uma obra pós-Brasilia, fora dos cânones modernistas, dos concretões e também dos mediterranês e coloniosos. Discutíamos circulações, simetrias, materiais, texturas e cores.
“A cor existe” era nosso grito de guerra e a cor que lá utilizamos foi o vermelho goiaba, mistura feita in loco nos tempos que as mix machines não existiam por aqui.
Quando foi publicada no livro Sylvio E. de Podestá – CASAS em 2000 pela AP Cultural, fizemos um histórico destes primeiros momentos. Dizíamos das relações dela com o terreno/lago, como ela se abria para dentro (pátios e jardins) e sua inusitada fachada de rua praticamente cega, com um grande pórtico marcando dramaticamente o acesso principal, o piso que transpunha os limites e ia até o meio fio em cores variadas e aleatórias; das palmeiras em linha compondo com as empenas inclinadas, inspiração Kahniana.
Localizado em conturbada rua comercial, este pequeno edifício comercial, com loja e sobreloja e andares de salas, é transparente na sua base, dando total visão as funções exercidas na loja de venda de passagens e acima, além das aberturas necessárias e protegidas por brises, tem uma asséptica volumetria revestida em cerâmicas brancas e brilhantes num claro confronto à confusão urbana. Com o sol matinal brilha como pequena jóia.
Terreno com um aclive tão acentuado que o acesso é pelo subsolo, depois garagem e pilotis (olhe o pilotis mineiro acontecendo lá no alto) e o 1º. Pavimento, apartamento, tem quintal em terreno natural.
É cordial com a calçada, criando ali um jardim anexo e com isso mantém a escala do pedestre. Grandes varandas/terraços sob o pórtico superior ampliam espaços internos e sombreiam a fachada oeste.
Curiosamente o revestimento de granito da fachada vai se dissolvendo nas laterais até se transformar em pastilhas cerâmicas, diminuindo custos e mantendo a qualidade.
A estrutura residencial existente deveria ser modificada para receber um edifício comercial (apart hotel) com lojas e serviços além de lazer.
Modificações internas nos apartamentos tipos, agora divididos em quatro unidades, pilotis com salas de convenções, café e bar, academia, etc.
Varandas em estrutura metálica foram anexadas às fachadas, de cor vermelha, contrastam com o revestimento cerâmico texturizado azul, que se modifica suavemente de tom com a passagem do sol.
O acesso se faz por um grande átrio também em metal vermelho e vidro, ladeado por lojas afins.
Na época do projeto inicial intitulei esta casa de uma obra pós-Brasilia, fora dos cânones modernistas, dos concretões e também dos mediterranês e coloniosos. Discutíamos circulações, simetrias, materiais, texturas e cores.
Local: Bairro Columbia, Nova Lima. Minas.Projeto: 1980Construção: 1980/1982Área terreno: 360,00m2Área: 260,00m2 Apesar de estar situada em loteamento periférico, com belíssima vista para a reserva florestal da Mata do Jambreiro, o lote tem as dimensões urbanas de 12x30m. A solução, também um tanto urbana, eleva o observador por sobre os telhados “coloniais” do Bairro Columbia e, […]
Local: Bairro Santo Antônio, Belo Horizonte, MGProjeto: 1980Construção: 1980Área terreno: 300,00 m2Àrea:50,00 m2 Essa pequena residência, incrustada entre duas outras, em terreno com violenta queda no sentido frente-fundos, apresenta características especiais de projeto e construção; foi criada para a desenhista industrial Gaby de Aragão, dentro de um orçamento tão reduzido que o tempo de obra […]
Local: Setor Marista, Goiânia, GO.Projeto: 1979Construção: 1980Área terreno: 575,50m2Área: 240,00m2 Ricardo e Sheila, respectivamente cunhado e irmã, são os proprietários desta casa. Ricardo, engenheiro civil amigo de farras belorizontinas, grande fã de Johnn Wayne antes das fofocas sobre sua real opção amorosa foi seu primoroso construtor. Construiu-a para morar e para provar à sua mulher […]