Nascido em Congonhas do Campo, menino pobre, padre, bispo e primeiro arcebispo de Mariana assim caminhou na sua vida Silvério Gomes Pimenta.
Semeador de escolas, Profeta Negro, extraordinário intelectual são apenas algumas das alcunhas proferidas a este cidadão congonhense.
Na sua trajetória, dizem seus biógrafos que “durante toda sua vida, a pobreza foi sua inseparável companheira. Primeiro a pobreza forçada e depois voluntária…” o que não o impediu de implantar escolas por todo o Estado de Minas, “instruindo o povo, verberando contra a dissolução dos costumes, legitimando concubinatos, convidando o povo para voltar a seu Deus.”
Estas ações demonstram a crença férrea nos seus princípios reforçada por textos “… que brotavam de seus lábios eloquentes” ou “…enquanto tivermos a palavra que os tiranos não podem arrancar-nos, havemos de clamar contra a iniquidade.”
ARQUITETOS SYLVIO EMRICH DE PODESTÁ; HUMBERTO HERMETO PEDERCINI MARINHO; FERNANDO LARA; IGOR MACEDO COLABORAÇÃO CÁLCULO ESTRUTURAL HÉLIO CHUMBINHO LOCALIZAÇÃO GOIÂNIA, GO ÁREA DO TERRENO 450,00 M2 ÁREA DO PROJETO 2.380,00 M2 PRESENÇA E SOBRIEDADE Quando se discute a justiça no Brasil, são muitos e quase sempre conflitantes os argumentos. Mas apesar de todas as atribulações, […]
ARQUITETOS SYLVIO EMRICH DE PODESTÁ; HUMBERTO HERMETO MARINHO; FERNANDO LARA; PEDRO ARAGÃO DE PODESTÁ COLABORAÇÃO ACÚSTICA RENATO CIPRIANO ORÇAMENTO PLANTE ENGENHARIA INCÊNDIO SEGURANÇA ENGENHARIA ESTRUTURAL HÉLIO CHUMBINHO CONSULTOR DE TEATRO PEDRO PEDERNEIRAS LOCALIZAÇÃO LONDRINA, PA CONCURSO PARA O TEATRO MUNICIPAL DE LONDRINA 3 x 2 = 5 O PROJETO PARA O TEATRO MUNICIPAL DE LONDRINA […]
A estratégia do projeto foi buscar um edifício que gerasse e estruturasse seu próprio espaço, da mesma forma que as ciências geram e estruturam seu próprio conhecimento.
Um edifício que resultasse principalmente do foco do programa, ou seja, a ênfase,no capital humano que irá usufruir desse espaço de trabalho, encontro e aprendizado.
O resultado formal de destaque ao usuário e suas interações cotidianas é a ocorrência de um pavimento principal elevado sobre quatro conjuntos de colunas servindo de suporte e circulação vertical permitindo total flexibilidade de uso e espaços internos, além de incentivar a máxima agilidade de organização interna dentro desse pavimento (a lâmina principal toma de empréstimo algumas das qualidades excepcionais da arquitetura moderna brasileira: a sombra e a transparência no uso correto das visadas e da luz). Destaca-se no caso a absoluta ausência de paredes fixas nas áreas de uso permanente, sustentada pelas vigas superiores por onde descem os núcleos de instalações sanitárias que, junto aos tirantes propriamente ditos, localizados de acordo com a malha de 8 x 8 m, sustentam a laje de piso. Enquanto as lajes de forro e piso formam o enquadramento da paisagem horizontal da escala da cidade (com vistas para o congresso até o lago Paranoá), a lâmina trabalha também de forma a sombrear e proporcionar um condicionamento natural para os espaços térreos.
A construção do novo Mercado de Blumenau vem complementar o conjunto formado pelo Galegão e pela Vila Germânica e, um pouco mais afastado, pelo Fórum, Parque Ramiro Ruediger e Terminal Proeb.
Complementar significa entender a sua importância no conjunto que ora se forma, evitando ser o principal protagonista e mais ainda, procurando não competir com os elementos alegóricos da Vila Germânica, necessários como cenário para a grande festa da cidade, a Octoberfest. Também não disputa com o grande porte do Galegão. Estabelece para si porte compatível com sua função coadjuvante, mas sem perder sua qualidade técnica e arquitetônica onde, elementos da compreensão regional como o uso da madeira e das energias alternativas e padrões internacionais de sustentabilidade, se mesclam na procura final de qualidade da arquitetura enquanto inserção urbana, objeto construído e aplicabilidade de soluções diversas, extrapolando estas preocupações e sugerindo antecipações de soluções que serão inevitáveis em um futuro bem próximo.
“O esboço do projeto da Cidade do Avião é uma proposta que reúne o sucesso de um ideal, transformado em realidade pelo esforço e dedicação de um punhado de oficiais da Força Aérea Brasileira, com um cuidadoso planejamento de consistências e coerências técnicas, sociais, culturais e financeiras. É também uma prova de uma grande coragem de conservar, recriar, ampliar e transformar um museu de sucesso em um empreendimento politicamente correto e avançado na concepção sócio ambiental. Mais do que isso, partindo de um ponto de referência de educação, cultura e lazer, pretende ser um polo de desenvolvimento e atrativo investimento para a iniciativa privada”.
Este foi o primeiro contato do médium com o seu guia espiritual, Emmanuel, a quem o Brasil inteiro admira e respeita. Um vasto terreno denominado Capão, junto ao marco existente que relembra este primeiro encontro com Emmanuel, foi o escolhido para erigir o Memorial Chico Xavier.
Nada mais justo e preciso quando nos reportamos à descrição feita pelo Narrador em “Mandato de Amor”, página 30, União Espírita Mineira, BH, 1992:
“Nos fins de 1931, à tardinha, Chico Xavier orava sob uma árvore junto ao açude, pitoresco local na saída de Pedro Leopoldo, quando viu, à pequena distância, uma grande cruz luminosa. Pouco a pouco, dentre os raios que formava, surgiu alguém!…”
Sistemas de transportes urbanos como o metrô são visualmente percebidos nas cidades através de grandes interferências físicas, pelas suas estações aéreas e subterrâneas e pela presença constante de fluxos de pessoas em estações de integração, transferências e de distribuições de fluxos secundários.
Neste imenso complexo sempre em expansão, projetamos um pequeno edifício de apoio ã lavação dos vagões do metrô.
Implantado sobre uma caixa d’água subterrânea, suas funções (bombas, compressores, depósito, controle, caixa d’água e terraço) se localizam nos quatro pisos divididos em partes iguais por uma escada de acesso protegida por lâmina cimentícia curva que liga os dois lados do conjunto. Uma cobertura plana, ovóide, sombreia a última laje e serve de proteção ao segurança que ali controla parte da vigilância do setor.
Localizado no Centro Esportivo de Pedro Leopoldo, CEPEL, este ginásio era de grande importância para a prática esportiva da cidade e, em especial, para um vencedor time de vôlei que por ali existiu. Em algum momento sua cobertura foi abaixo por motivos não conhecidos. Nossa tarefa era propor uma nova cobertura que atendesse às exigências atuais dos esportes ali praticado entre elas, a liberação de um pé direito em toda a extensão da quadra, condição importante desde o famoso saque do Bernardo, o “Jornada nas Estrelas”.
Por outro lado, seu desenho característico e de acordo com o parecer dos órgãos de preservação do patrimônio fazia parte do imaginário da cidade e assim deveria ser preservado no que restou, reportando-se aos tempos onde esta imagem se fixou. Nada mais justo.
Nada mais importante na arquitetura, entendida como inserção urbana, do que a relação entre o caminho e a praça, itinerância e radiância, horizontal e vertical, terra e céu, animadores da nossa capacidade de transcender o plano moral e pragmático.
Nas grandes densidades urbanas perdeu-se a transcendência –e com ela, o vazio.
Exemplo melhor dessa capacidade de relacionar itinerância e radiância –ou sua perda– é o conjunto Sulacap/Sudameris, em Belo Horizonte (Roberto Campello, 1941) que, com suas torres, conformava a antiga praça dos Correios, compunha um pórtico simétrico que enquadrava o viaduto Santa Tereza e, mais ainda, integrava visualmente o bairro da Floresta ao Centro, num diálogo sedutor entre o centro projetado e o novo bairro que se consolidava.
arquitetura é coisa para ser exposta à intempérie e a um determinado ambiente;
arquitetura é coisa para ser encarada na medida das idéias e do corpo do homem;
arquitetura é coisa para ser concebida como um todo orgânico e funcional;
arquitetura é coisa para ser pensada estruturalmente;
arquitetura é coisa para ser sentida em termos de espaço e volume;
arquitetura é coisa para ser vivida.
Este tipo de projeto, mais do que outro, deve deixar explicitada sua relação com a cidade, sua melhor forma de inserção, onde a existência da arquitetura deve provocar o pensar, o discutir, representar sua época, sua história, fabricar seu patrimônio histórico, ser exemplo iconográfico. Deve carregar velhas e novas informações sugestionando as inserções vizinhas e mais, sugestionar a qualificação da sua própria atividade final.
Projeto modular para concurso Arquitetura em Aço ara habitações familiares de baixo custo.
Para um novo prédio no terreno entre o CONFEA e o BRB, com caráter exclusivamente comercial, adotamos uma tipologia que o destacasse no contexto dos edifícios existentes na W-3 Norte, que tem volumetrias semelhantes em todo seu percurso, ou seja, caixas paralelepípedas com uma imaginosa procura por brises diferenciados, numa frustrada tentativa de se destacar nesta paisagem monótona.
O Campo Belo Country Clube foi projetado e construído no início da década de 80 como parte de um novo loteamento da cidade, vizinho à malha existente, tornando o clube rapidamente urbano.
Às vésperas da entrada do ano 2000, Belo Horizonte consolidava-se como importante centro produtor de tecnologia e serviços e um dos principais pólos culturais do país. A proposta de um marco comemorativo apresentada à Prefeitura de Belo Horizonte tem em vista a importância deste momento histórico para a cidade.
Local: Ipatinga, MGÁrea: 3.200,00 m2Projeto: 1995Texto: Ângelo M. FahesAutores: Sylvio E. de Podestá, Saul Vilela e Eduardo Lascasas *3o Lugar em concurso promovido pela USIMINAS Procuramos conciliar as demandas dos três principais agentes que interagem no espaço a ser criado: a cidade, a empresa e o homem. Cada um destes agentes impõe requisitos e necessidades, […]