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Casa Cláudio e Jane

Uma casa meio fazenda meio cidade. Extenso programa, interiorizada a volta de um pátio central, espelho d’água e cascata. Muitos quartos e grandes espaços para a família numerosa e amigos.
Em alguns pontos altos pé direitos, outros, transparentes e outros acolhedores. Visadas se cruzam no caminhar das varandas internas, claustro. Ali também se aproveita da sombra e da intimidade. Nas noites, como nas casas árabes, recorta-se o pedaço de céu devido, privatizado.
Alguns pontos se abrem para rua do pequeno condomínio. É hora de cumprimentar os vizinhos e sentir o vento fresco chegar.

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Gráfica Rona

Acompanhar a trajetória da Rona desde os primeiros tempos, ainda quando fazíamos a Revista Pampulha, seu crescimento na segunda fase (leia-se Avenida Men de Sá) e agora, no Bairro Olhos D’água é desenhar um gráfico (sem o trocadilho óbvio) ascendente. A primeira reforma que fizemos em 1993, acrescentamos ao prédio existente uma racional estrutura pré-moldada, com sua ortogonalidade amenizada por brises metálicos curvos. Posteriormente a Rona atravessou a rua e foi se completar nos lotes disponíveis daquele outro lado, incorporando ao seu fazer fotolito e pré-impressão além de maior capacidade de expedição.
Esta divisão funcionou até o momento de se reprogramar, de projetar o crescimento e programar reservas para atender as demandas futuras. Exigiu novo espaço que atendesse a estas estratégias mas que se localizasse em área de fácil acesso, qualificada dentro das características da Rona e de seus clientes, publicitários, artistas, industriais, etc.

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Cidade do Avião

“O esboço do projeto da Cidade do Avião é uma proposta que reúne o sucesso de um ideal, transformado em realidade pelo esforço e dedicação de um punhado de oficiais da Força Aérea Brasileira, com um cuidadoso planejamento de consistências e coerências técnicas, sociais, culturais e financeiras. É também uma prova de uma grande coragem de conservar, recriar, ampliar e transformar um museu de sucesso em um empreendimento politicamente correto e avançado na concepção sócio ambiental. Mais do que isso, partindo de um ponto de referência de educação, cultura e lazer, pretende ser um polo de desenvolvimento e atrativo investimento para a iniciativa privada”.

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Memorial Chico Xavier

Este foi o primeiro contato do médium com o seu guia espiritual, Emmanuel, a quem o Brasil inteiro admira e respeita. Um vasto terreno denominado Capão, junto ao marco existente que relembra este primeiro encontro com Emmanuel, foi o escolhido para erigir o Memorial Chico Xavier.
Nada mais justo e preciso quando nos reportamos à descrição feita pelo Narrador em “Mandato de Amor”, página 30, União Espírita Mineira, BH, 1992:
“Nos fins de 1931, à tardinha, Chico Xavier orava sob uma árvore junto ao açude, pitoresco local na saída de Pedro Leopoldo, quando viu, à pequena distância, uma grande cruz luminosa. Pouco a pouco, dentre os raios que formava, surgiu alguém!…”

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Casa John John

Um grande terreno e inicialmente uma pequena casa de fim de semana que foi se modificando até uma ficar com o porte médio, com alguns anexos em andamento e hoje, com características de casa permanente, morada.
Cresceu, se esticou, ampliou balanços e equipamentos. Abriu quartos para visitas e se coloriu, meio Brasil, meio México. Misturou a massa rústica pintada com madeira de demolição, casqueiros no piso inferior e peroba nos quartos. Varandas e terraços, muitos, auxiliam as diversas visadas desta casa mirante, com vista para o pequeno vale, o lago da mineradora e a vizinhança plantada em terrenos montanhosos e de pouca vegetação. No auxílio, novamente a estratégia de uma longa fila de ipês amarelos marcando território (já devidamente plantados) e muito mais árvores, um mini bosque, mata e pomar, começam a mudar a lisa paisagem.

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Casa Sydney e Karla

Na época do projeto inicial intitulei esta casa de uma obra pós-Brasilia, fora dos cânones modernistas, dos concretões e também dos mediterranês e coloniosos. Discutíamos circulações, simetrias, materiais, texturas e cores.
“A cor existe” era nosso grito de guerra e a cor que lá utilizamos foi o vermelho goiaba, mistura feita in loco nos tempos que as mix machines não existiam por aqui.
Quando foi publicada no livro Sylvio E. de Podestá – CASAS em 2000 pela AP Cultural, fizemos um histórico destes primeiros momentos. Dizíamos das relações dela com o terreno/lago, como ela se abria para dentro (pátios e jardins) e sua inusitada fachada de rua praticamente cega, com um grande pórtico marcando dramaticamente o acesso principal, o piso que transpunha os limites e ia até o meio fio em cores variadas e aleatórias; das palmeiras em linha compondo com as empenas inclinadas, inspiração Kahniana.

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Allegro Pianobar

Se somos estatística e realisticamente urbanos, desaparece a formatação básica para se inserir um objeto em uma malha urbana canonísticamente falando, ou seja, não devastamos a terra,ou pelo menos não deveríamos, para que o novo possa se apresentar como o novo.
É claro que para alguns consagrados e alguns lugares oficiais, abrem-se espaços memoriais, em esplanadas oficiais, minas ou pontas de cabo branco, terras planas e altiplanas, lisinhas, para que grandes objetos tenham paz na sua solidão institucional.
Outros, mortais, convivem com apertos, bastando ver os brises spadonicos do novo prédio paulista que miram os antigos tijolos makenzianos (citado pelo batido das horas) ou pelo enterramento politicamente “providencial” do Teatro da Orquestra de Minas que se pretendia menos silencioso, mais arquitetura e menos adega, para citar apenas dois exemplos atuais.

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CBTU Metro BH

Sistemas de transportes urbanos como o metrô são visualmente percebidos nas cidades através de grandes interferências físicas, pelas suas estações aéreas e subterrâneas e pela presença constante de fluxos de pessoas em estações de integração, transferências e de distribuições de fluxos secundários.

Neste imenso complexo sempre em expansão, projetamos um pequeno edifício de apoio ã lavação dos vagões do metrô.

Implantado sobre uma caixa d’água subterrânea, suas funções (bombas, compressores, depósito, controle, caixa d’água e terraço) se localizam nos quatro pisos divididos em partes iguais por uma escada de acesso protegida por lâmina cimentícia curva que liga os dois lados do conjunto. Uma cobertura plana, ovóide, sombreia a última laje e serve de proteção ao segurança que ali controla parte da vigilância do setor.

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Casa Paulo e Tatiana

Este projeto tem um caso especial. Os proprietários namoraram o lote por tempos, e ali nos fundos do lote, lá no alto, um banquinho para perceberem vista, ventos, sol, Conceição lá embaixo e o construir sonho da casa. Ela veio desenhada em perspectivas e cheia de recomendações.
Tinha também alguns textos, poemas como o BAR, Chego sólido/Fico líquido/Fervo amor/Evaporo. Completas informações que transformei neste estudo. Parou por aí. Recebi uma escultura como tratamos como parte do trabalho e um texto de agradecimento e nunca mais encontrei estes meus clientes poetas/artistas. Ficou um meio vazio. Preciso ir a Conceição mato adentro.

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Sede Extra Engenharia

Como toda empresa em expansão cuidar bem da operação administrativa é fundamental. Este edifício além permitir a melhora desta função também acrescentaria uma imagem contemporânea a empresa que tem seu trabalho focado em edifícios administrativos e institucionais.
Os diversos croquis ilustram a procura formal.

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Condomínio Vertical Fazenda da Serra

Proposta para implantação de condomínio vertical com mix completo de moradias e lazer além de grande demanda de garagens, complementar ao Condomínio Fazenda da Serra, localizado na região da Pampulha e com grande oferta de áreas verdes.
Com baixa ocupação (máximo 20%) e a partir da sua privilegiada localização deveria ter características que o diferenciasse da oferta existente. dentre elas a privacidade, vista, lazer, áreas verdes, segurança, arquitetura e baixo custo operacional.
Finamente concebido pelo proprietário em todos seus itens, destaque para a importância que a arquitetura teria no conjunto como abordagem diferencial até então existente no mercado imobiliário.

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CEPEL Ginásio Poliesportivo

Localizado no Centro Esportivo de Pedro Leopoldo, CEPEL, este ginásio era de grande importância para a prática esportiva da cidade e, em especial, para um vencedor time de vôlei que por ali existiu. Em algum momento sua cobertura foi abaixo por motivos não conhecidos. Nossa tarefa era propor uma nova cobertura que atendesse às exigências atuais dos esportes ali praticado entre elas, a liberação de um pé direito em toda a extensão da quadra, condição importante desde o famoso saque do Bernardo, o “Jornada nas Estrelas”.
Por outro lado, seu desenho característico e de acordo com o parecer dos órgãos de preservação do patrimônio fazia parte do imaginário da cidade e assim deveria ser preservado no que restou, reportando-se aos tempos onde esta imagem se fixou. Nada mais justo.

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Universidade Federal do ABC

Foram dois os principais parâmetros que definiram este projeto: estabelecer uma relação de continuidade e fluidez funcional, científica e formal com o entorno urbano (tensionado entre a densidade construtiva ao norte e a área de proteção ambiental ao sul) e conferir ao conjunto e às suas partes e setores acadêmicos, administrativos e de apoio, personalidade, caráter, legibilidade, flexibilidade e dinâmicas próprias à universidade do século XXI.

O primeiro parâmetro realiza-se arquitetônica e urbanisticamente através do grande pórtico que se abre longitudinalmente acompanhando o Rio Tamanduateí e define os espaços administrativos a oeste, de professores ao centro e de apoio a leste. Através dele, a universidade se faz permeável, acessível e transparente diante do contexto urbano e cívico no qual se insere. A UFABC, uma das primeiras universidades brasileiras deste novo século, não se concebe como um espaço isolado e fechado em relação à cidade, mas interage com ela, projeta-se nela e prolonga-a dentro de si. Assim concebido, seu campus desenvolve o saber universitário próprio ao nosso contexto: cumpre à universidade atual reconhecer não mais ser ela a única fonte de produção de conhecimentos e competência profissional, científica e tecnológica, devendo, assim, interagir com setores da sociedade e da cidade de modo a deixar-se contaminar pelo saber produzido fora dela, misturá-lo com o que engendra dentro de si e estender esse produto, novamente, para a cidade e o país que a abriga.

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Campus Lagoa do Piau

Localizado em local de extrema beleza natural, estratégico em relação a região (Vale do Aço e do Rio Doce), o Campus Lagoa do Piau nasce com identidade ecotecnológica, pretendendo o desenvolvimento de novas tecnologias (Ciência da Informação, Engenharia Civil/Sistemas Construtivos, Elétrica e Telecomunicações, etc.), da promoção do desenvolvimento Turístico e preservação do Meio Ambiente da região, por isso nada mais sintomático do que se municiar de um projeto arquitetônico e urbanístico, com etapas de crescimento programadas em função da demanda socioeconômica , que possa oferecer alternativas de acesso a uma abordagem acadêmica que contemple as diversas facetas deste encontro eco e tecnológico.

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currículo

Escritório: SYLVIO E. DE PODESTÁ ARQUITETOS ASSOCIADOS LTDA.Arquiteto: SYLVIO EMRICH DE PODESTÁ [CREA: 35595/D-MG] • Nascido em 1952, vive e trabalha em Belo Horizonte, no bairro Santo Antônio.• Engenheiro Arquiteto formado pela EAUFMG (1982) e sócio diretor da AP Cultural,    editora de livros e revistas de arquitetura, design e meio ambiente.• Professor Convidado da […]

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CRMMG Conselho Regional DE Medicina de Minas Gerais

Nada mais importante na arquitetura, entendida como inserção urbana, do que a relação entre o caminho e a praça, itinerância e radiância, horizontal e vertical, terra e céu, animadores da nossa capacidade de transcender o plano moral e pragmático.
Nas grandes densidades urbanas perdeu-se a transcendência –e com ela, o vazio.
Exemplo melhor dessa capacidade de relacionar itinerância e radiância –ou sua perda– é o conjunto Sulacap/Sudameris, em Belo Horizonte (Roberto Campello, 1941) que, com suas torres, conformava a antiga praça dos Correios, compunha um pórtico simétrico que enquadrava o viaduto Santa Tereza e, mais ainda, integrava visualmente o bairro da Floresta ao Centro, num diálogo sedutor entre o centro projetado e o novo bairro que se consolidava.

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UNISINOS Complexo de Desporte e Lazer

O partido se estrutura sobre duas idéias-força. Uma é a criação de uma grelha de função logística, que permita a fácil circulação de pessoas, dados, mensagens, energias e fluidos entre as partes formadoras do todo mas que seja, também, significante da pertinência do Complexo Campus e do desejo de aumentar a permeabilidade e transparência desse Campus para a comunidade regional, em suma, de um convite para a integração. A outra é a implantação de uma grande praça central no Complexo de Desporto e Lazer, que articule suas partes e seja o grande espaço do encontro e da festa.

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Campus Pampulhinha

O crescimento das universidades privadas é fato, o que tem aumentado a demanda por espaços físicos para o setor não só na capital, mas principalmente para o interior, o que inicialmente acontece de forma improvisada com o reaproveitamento de estruturas já existentes. Dentre estas estruturas, observa-se a ocupação constante de antigas concessionárias de veículos que, de uma forma ou de outra, possuem grandes espaços livres e fáceis de serem remanejados, infraestrutura (água, luz, hidrosanitárias, etc.) com dimensões compatíveis, equipamentos e espaços aproveitáveis como I.S e vestiários, áreas administrativas, estacionamento e principalmente localização comercialmente estratégica e de fácil localização.

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Garagem Barcos

O Lago de Furnas, também chamado de o “Mar de Minas”, abrange 34 municípios mineiros. Seu volume de água é sete vezes maior que o da Baía da Guanabara resultado do represamento das águas dos rios Grande e Sapucaí. Surge daí uma nova paisagem no sul de Minas com cânions, lagos, cachoeiras e praias artificiais. Diversos balneários se espalham por suas margens, a vizinha cidade de Campo Belo aproveita da proximidade de Cana Verde e faz dali seu lazer aquático, com sítios, clubes e pousadas.

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Habita Sampa

Este projeto é um desenvolvimento lógico e aplicado do sistema proposto para o 2º. Prêmio Usiminas Arquitetura em Aço (1º. Prêmio – 1999) no qual repetimos textualmente alguns conceitos adotados, apenas formatando o sistema para esta nova situação proposta pelo concurso, além de algumas modificações de material e montagem propostos pela equipe Usiminas e maior desenvolvimento dos painéis elétricos e hidráulicos projetados pelo engenheiro Absalão de Carvalho.

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